terça-feira, 21 de agosto de 2012

Faz alguma confusão ao princípio, mas..

também faz muito sentido.

É o Ola John por milhões, é o Kardec e é este na Corunha



Internacionais portugueses de 20 anos emprestados para Espanha, e milhões gastos em promessas holandesas. Se fossem para a puta que os pariu a todos é que era.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Os olímpicos

Este post é relativo aos resultados portugueses no JO2012 - Primeiro aqui

Os portugueses não têm o direito de sentir vergonha dos resultados nos Jogos Olímpicos. Desde 2008 que ninguém quer saber destes atletas para nada. Merecem menos páginas na imprensa desportiva do que a IIB do futebol. Os portugueses nem se lembram que existem mais desportos além do futebol. Lembram-se às vezes de outras modalidades, por norma nos jogos entre os grandes. E além disso o Estado nos seus sucessivos governos PS/PSD nunca se preocuparam com a prática desportiva que não fosse a bola. A Disciplina de educação física é uma anedota, parece que a partir do 10.º anos só conta para nota para os alunos de Desporto. Antes disso são 2 ou 3 aulas de 50 minutos, ou 45, semanais. O Desporto Escolar é uma anedota pegada. Meia dúzia de jogos/dias de competição durante a época e uma fase final que dura um fim de semana. O trabalho de base é feito pelos clubes, das mais diversas modalidades. Mas não é pelos grandes que já não têm camadas jovens. Têm "escolas de futebol" pagas. É pelos clubes de bairro e das vilas e assim. Quanto ao apoio do Estado aos atletas de alta competição é esquisito, porque funciona tudo, parece-me, com bolsas. Parece melhor apostar em infraestruturas de treino e a possibilidade de muitos putos experimentarem várias modalidades. Ninguém discute isso, ninguém quer saber se os atletas pagam para treinar. E não me venham com histórias de os apoios não contarem. Isto não é a cultura em que se pode discutir a legitimidade do apoio estatal. Aqui não. Aqui é a questão de ser o melhor no desporto. Para ser o melhor é preciso treinar em condições. E é ao clube Portugal que cabe garantir tais condições aos atletas de quem pretende medalhas. Eu dos olímpicos só tenho orgulho.

domingo, 12 de agosto de 2012

Fui ao cinema

Esta posta é sobre o Batman, que fui ver ontem (postei primeiro no g+), mas também sobre toda a experiência que é ir ao cinema. Nas partes sobre o Batman aviso por causa dos Spoilers.

O Cinema
No dia nove de Agosto fui ao cinema ver o Batman. Fui mais duas pessoas às Amoreiras para jantar rápido no Pato Donald e ir ver o filme. A comida estava fixe, para Pato Donald, eu comi tudo. A nível de experiência de vida é muito melhor ir a um cento comercial jantar ao Pato Donald do que ir "ver um filme". Primeiro, a secção cinema das Amoreiras, aquela parte onde estão as salas e tal, não tem casa de banho para clientes, o que é chato para quem gosta de urinar e lavar as mãos antes de ver o Batman (mais vale urinar antes do que durante e o Batman às vezes mete medo). Vamos para a sala de cinema sentamo-nos, e à parte dos roedores (pipoqueiros) e do ar condicionado em -25.º não se estava desconfortável. Baixam as luzes, estilo 5 minutos após a hora marcada, e espetam 15 minutos de anúncios, e atenção a esta parte, com o volume de som sempre a fazer estremecer a sala. Anúncios ao Continente (mais uma puta campanha de vender livros para "ajudar crianças", ou seja, mais benefícios fiscais para a SONAE apesar de não fazer nada para os merecer), ao Sumol, ao Pato Donald, e a mais várias outras coisas. E se tivesse ido sozinho tinha-me levantado e pedido o dinheiro do bilhete de volta. Porque é indecente. Eu já paguei para ver o filme. Não me posso queixar do "recomendamos" porque estão a mostrar-me mais filmes. Agora anúncios puta que os pariu. Paguei quase 1 conto e quatrocentos para ver um filme e tenho de gramar publicidade? Eu já paguei, porque é que tenho de estar a ver aquilo? Eu dei o meu dinheiro para ver um filme e mostram publicidade. Puta que os pariu.
Baixam mais o ar condicionado, e começa o recomendamos. Normal.  Acaba o recomendamos, metem o som em nível super ultra maxi mega super (morphine), e inicia o Batman. antes de falar do filme quero realçar o seguinte: sem qualquer tipo de conotação sexual a minha namorada passou boa parte do filme com os braços dentro da minha t-shirt por causa do frio. As pessoas falam e fazem barulho e levantam-se e trocam de lugar e existem. Fizeram um intervalo, sem avisar, no meio de uma frase de um personagem. O Intervalo de 7 minutos (cfr. apareceu na tela) durou menos de 6. Vá lá que desligaram o ar condicionado na "2.ª parte". Toda a experiência de ir ao cinema foi má, e senti que enquanto espectador/cliente não significo nada para quem mostra o filme. O filme serve apenas para levar o rebanho a ir ver mais anúncios e a sacar o que der. E fez-me lembrar com saudade a sessão da meia noite no Avenida, (era no estúdio 0 certo? estilo no piso 7 ou assim) ou mesmo no Dolce Vita, em que apesar do intervalo, respeitam quem paga bilhete. 
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O Batman. A crítica tinha razão, e nem sequer é a cena do anterior ter sido muito bom. neste correu muita coisa mal. Primeiro aquilo nem corre nem anda, soluça. Não há um ritmo, há cenas coladas com cuspo. Depois está mal escrito. Parece ter sido feito à pressa, e com a vontade de surpreender não definem quem é vilão. Sai-se de lá sem saber quem era o mau. O que é chato porque o Bane tem tudo para ser um vilão porreiro por si só. Não vou entrar em coisas pormenorizadas sobre cenas propriamente ditas porque demora muito. Faço apenas uma excepção, a cena do início da "guerra" quando 3 mil polícias alinhados como guerreiros medievais, que estão apinhados numa rua, correm desenfreadamente na direcção do inimigo que está armado com metralhadoras. CORREM CONTRA PESSOAS QUE DISPARAM. Só caem 3. Esta cena, em BD, pode resultar muito bem. Parece que estou a ver os quadros, a massa em progressão a chegar e a iniciar lutas corpo a corpo. Num filme, em que não há espaços entre quadros, não funciona, é ridículo.
Basicamente, mesmo descontando o facto de se seguir ao melhor Batman que já vi, o de ontem é muito fraquinho.