As forças de segurança tendem a exagerar e a interpretar mal as situações. Atentem na notícia e nas ilações tiradas pela PSP: "Segundo fonte policial, a PSP de Braga conteve uma rixa entre alunos das duas universidades, que teve contornos violentos com recurso a matracas e gás pimenta. O Chefe Almeno Silva da PSP evitou que um grupo de 200 universitários do Porto sovasse oito colegas minhotos, que se haviam refugiado numa oficina da Rua Nova de Santa Cruz, a 200 metros do campus de Gualtar." Ora isto é um claro exagero das forças da autoridade, cabalmente negadas pela explicação de António Carneiro, «Papa» da Academia minhota e Américo Martins, «Dux veterasnum» da do Porto, que se transcreve: Os dois universitários consideram que a PSP deve ter interpretado mal, o que se passava: «O facto de estarem duzentos alunos à espera de oito que se esconderam numa oficina, não quer dizer que lhe quisessem bater, mas tão só praxá-los».
Tão só praxá-los. Porque fugiam de 200 pessoas? Porque eram perseguidos por elas. Mas não lhes queriam fazer mal. Já agora, se a praxe serve para ambientar os recém chegados, deve perseguir-se os mesmos? Correr atrás deles lançando gritos ululantes? Isso não é gajo de os assustar? É normal que não perceba já que a minha praxe consistiu em beber vinho e cerveja.
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