Esta discussão não é propriamente esta. A discussão é outra, e bem o sabemos. Apesar disso, e para aquecer, siga.
Quanto à questão dos serviços de saúde de qualidade tens de clarificar classe média. Por rendimento anual. E depois tens de considerar a classe média, não consoante o número de cidadãos que a compõem, mas conforme os seus rendimentos. O que leva a que, às tantas, a classe média seja o conjunto de cidadão com um rendimento mínimo de "x"$ por ano, capazes de suportar as despesas do seguro de saúde com cobertura total. E, outra vez às tantas, essa classe média não será a classe maioritária da população norte americana. Logo, não representará o americano médio. Chama-se classe média. É só isso.
Pessoal que atrofia a política americana só porque sim, não tenho tempo. Até tenho, mas não me apetece. E a nata social com quem me dou.... não há punchline suficiente boa para este início de frase.
Quanto às pessoas antiamericanas porque sim, lamento mas não conheço os seus blogs nem as suas ideias políticas/económicas/sociais. Mas cheira-me que será algo entre o BE/HippiesFreaks/ImperialismoAmericanoCapitalista é o demónio de mini saia. O que não tem grande interesse.
Não sei se são gigantes. Mas pensava que eram moinhos de vento. Mas podemos falar de sistemas económicos políticos vigentes, e as formas alternativas. Porém a questão é sempre a da transição entre sistemas, e sistemas intermédios. Pergunto é se esses gigantes são reais, ou seja, se é possível que uma parte dos cidadãos tome conhecimento de tais ideiais, partilhe deles, e esteja disposto a implantá-los.
Quanto à maturidade política dos americanos: Também era melhor. É pessoal que anda a votar à centenas de anos. Não percebo o espanto. Quer dizer, se o direccionares aos acima indicados, ainda entendo, mas também há pessoas a ler. Quanto aos exemplos que dizes que estão no texto, mas não estão, eu acho que sei ao que te referes. Com especial incidência em Itália, Áustria, Polónia, e antes, na Holanda. É isso? É que se for isso não chega. Porque assim o Patriot Act, o outro das escutas telefónicas sequência do Patriot, e Guantanamo, chegam para falar de fascismo nos EUA. E há aquela cena menos conhecida da Guerra do Iraque, que até pode cheirar a Imperialismo. Este tipo de comparações são muito complicadas. Especialmente quando se quer comparar um bocado grande de um continente (a UE cujos países membros são os que tu chamas de Europa, parece) com um país que é um bocado grande de um continente e mais um bocado.
Quanto à conclusão: "América é melhor". Melhor do que quê? Melhor do que a Europa? A sério? Agora é possível comparar países com continentes?
"Já é a segunda vez que me interpelas quanto à forma como esbanjo palavras sem tirar conclusões que te sirvam de sendero na vida." Bem, quando li isto muito feliz fiquei por não acabar com um: para a próxima parto-te o focinho.
Não pretendo acabar com o teu pró americanismo. Isso era tirar piada à coisa. Quero é perceber qual a ideia. Convenhamos que: América Yeah!, é gajo de não chegar.
Mero exercício académico. A América tinha demonstrado, possuía a mesma maturidade democrata se o McCain tem ganho?
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008
É a democracia, Estúpido
O Excesso, PMCDP, não é uma virtude. Pior. A tirada sobre o sistema de saúde dos States é falsa. A classe média, seja lá o que isso for em que país seja, americana há muito que está afastada dos tais: "seguros de saúde que providenciam serviços de fazer inveja à classe média". Não afastados do seguro de saúde, mas sim dos tais serviços médicos de excelência. Mas não é essa a questão. A tal divisão que gostas de fazer entre os américos e os europas, é complicada. Primeiro porque eu, que não sou americano nem nunca lá fui, emocionei-me, de um modo extremamente heterosexual, com o discurso de consagração do Sr. Obama. Aquilo, pareceu-me, é que é o sonho americano. O tal yes we can. Mas aproveitar esta eleição para comparar os americanos aos europeus, a favor daqueles, é abusivo. Por isto, é abusivo. Especialmente quando trazes o Mário Machado à baila. Mário Machado que geneticamente não me parece muito afastado de Obama. Nem dos muçulmanos. E continuas a escrever para "pessoal que se acha o máximo" que tem "tiques totalitaristas". Quem é essa gente? Acreditas mesmo que os portugueses, que elegeram o António Costa, que é várias minorias, para vários cargos, e os europeus e americanos, os habitantes do "Ocidente" se podem continuar a dividir entre a esquerda e a direita, entre totalitaristas e democratas e o raio que os parta? Falas dos tais debates. Não te parece que foi mais o "yes we can" (dar a volta a esta merda) do Obama que convenceu as pessoas? Não está em causa a capacidade americana de trazer o melhor ao de cima em tempos de crise, de escolher o melhor quando o outro podia ser mais fácil. Está em causa é utilizares estas eleições e especialmente o seu resultado para prosseguires com a tua agenda pessoal. Felizmente o post (teu) não é muito longo, porque se aquilo continua não sei onde vais parar. É que falta a conclusão. Qual a lição a tirar? Os americanos são melhores que o resto? Mais inteligentes? Mais perspicazes? Ou a merda é toda a mesma no mundo inteiro?
"No entanto, nada me vai dar mais gozo do que ver as desilusões daqueles que pensam que o mundo é feito de revoluções e de cortes sociais abruptos." Quem? Quem é que em 2008 acha que o Obama vai realizar uma revolução socialista nos States? Quem é que pensa que ele vai impor regras rígidas aos mercados? Quem? Onde é que viste isso. Mais. Mesmo que tenhas ouvido/lido isso, porque raio é que dás ouvidos a idiotas desse calibre? O Obama ganhou porque teve mais votos. E olha que isso nem sempre chega. Na América.
"No entanto, nada me vai dar mais gozo do que ver as desilusões daqueles que pensam que o mundo é feito de revoluções e de cortes sociais abruptos." Quem? Quem é que em 2008 acha que o Obama vai realizar uma revolução socialista nos States? Quem é que pensa que ele vai impor regras rígidas aos mercados? Quem? Onde é que viste isso. Mais. Mesmo que tenhas ouvido/lido isso, porque raio é que dás ouvidos a idiotas desse calibre? O Obama ganhou porque teve mais votos. E olha que isso nem sempre chega. Na América.
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