quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Limpeza e Decoração

Caiu uma placa do "pladur(?)" que fazia parte do tecto falso da sala/cozinha. Lixo às camadas, só aumentado pelo lixo das obras. E das pegadas no sofá. Os gajos das obras preferiram utilizar o sofá em vez do escadote "porque é assim que se faz lá fora". No entretém desce um rato. Do telhado. Juntar ao lixo das obras venenos (pastilhas e pó) e ratoeiras. Juntar merda de rato, que dizem que dá saúde. Juntar arredar móveis, frigorífico, sofá, para procurar rato. Juntar mudar electrodomésticos e esconder toda a loiça. Juntar paranóia delirante por causa do rato. Começam as pinturas na sala/cozinha depois do arranjo. Terminaram ontem. Hoje, disseram-me porque tou como as putas, on the road, o rato foi apanhado na ratoeira. Onde morreu. Por ter ficado entalado, esguichando sangue enquanto se sacudia a dar o peido mestre. Ou seja, lixo da queda da placa, das obras, da pintura, venenos vários, merda de rato (que era limpa diariamente a lixívia, sonasol verde amoniacal, e ódio) e, a mosca no topo do monte de merda que é a minha vida, sangue de rato, nas paredes, e por cima de fogão (era o único sítio com merda de rato, tive de lá pôr a ratoeira). De resto o normal. Desta vez foi o motor de arranque do carro que foi ao ar. A reparação deixou-me liso/teso/traças a sair da carteira/sem dinheiro para mandar cantar um mudo quanto mais um cego, a 19 dias do próximo salário. Também só falta pagar a renda e as outras despesas costumeiras. E comer, vá.

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