quinta-feira, 21 de junho de 2012

Até agora

Tenho evitado falar dos jogos após terem acontecido, pelo menos na parte relativa ao treinador. É fácil ser o Captain Hindsight. Por isso tenho-o feito durante os jogos. Em tempo útil digo o que me parece. Segue breve resumo do que foi Portugal até agora.
O que tivemos foi uma equipa mais ou menos em crescendo. Contra a Alemanha, independentemente das oportunidades só assumimos a posse e o jogo quando nos deixaram. Não merecíamos ganhar.
Contra a Dinamarca a equipa andou aos repelões e, podendo, não matou o jogo. Há culpas individuais e do treinador por não ter tomado medidas atempadas.
Contra a Holanda os primeiros 12 minutos foram deles. Depois, e parece-me que por ordem do treinador, passámos a ocupar bem os espaços na transição defensiva, e equilibrámos ao meio com a solução D'Agostino da Udinese, com o Veloso a ocupar o espaço do portador adversário e a levar o jogo para a frente. A defesa já era consistente, os nossos alas são muito fortes, faltava aquilo, o meio campo a conseguir ocupar toda a zona de transição. Assim o Veloso pode ser 6. Uma solução diferente da que eu originalmente preferi, mas, a bem de Paulo Bento diga-se que o Pepe tem sido fundamental a defender e a "varer" a área, e, a manter-se o modelo da maior parte do jogo com a Holanda, o Veloso pode ter espaço para ser determinante no início da construção. Os jogadores: Está tudo dito nas postas dos jogos.
 Contra a República Checa. Manter o que de bom se fez com a Holanda. A República Checa é uma equipa experiente, com muita ratice.  Joga o Darida em vez do Rosicky. É uma equipa experiente que vai tentar fazer o 2-1 em cima do Nani e do CRonaldo, e os dois médios defensivos vão tentar comer toda a zona de construção portuguesa. Depois no ataque meter velocidade nas imediações da área com passes curtos na progressão. Como contrariar isto? Subidas rápidas com bola pelo meio, combinações a segurar a bola no meio campo, quando não der para subir, e esperar que o Meireles ou o Moutinho possam apoiar na ala para progredir na linha. Cá atrás fazer o que tem sido feito, na frente a história é sempre a mesma, diagonais com e sem bola e combinações com 2, 3 toques.
Se conseguirmos arranjar um bocadinho de espaço na nossa zona de construção podemos controlar e ganhar isto. Depois temos o CRonaldo.

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